
Diante da necessidade de utilização de dados confiáveis para embasamento de um laudo pericial, as geotecnologias surgem como uma importante ferramenta para auxiliar nos trabalhos do perito, facilitando a comprovação da materialidade dos danos ambientais e permitindo análises qualitativas e quantitativas acerca da evolução dos passivos ambientais tratados como objeto do processo.
O uso do geoprocessamento em ambiente SIG (Sistemas de Informação Geográficas), como os softwares: RapidEye, QGis, ENVI, Google Earth Pro, entre outras plataformas de processamento e manejo de dados contribuem de maneira significativa para o diagnóstico ambiental da área de estudo e acompanhamento do desenvolvimento de aspectos ambientais, por exemplo: desmatamento por supressão, focos de incêndio, reflorestamento, delimitação de áreas de preservação e áreas de compensação ambiental.
Existem informações espaciais obtidas gratuitamente em plataformas online, como o Geo Catálogo do Ministério do Meio Ambiente, o MapBiomas, Google Earth Engine, além de portais de Sistema de Informações Integrados federais estaduais e municipais, que disponibilizam dados oficiais e confiáveis.
Também podemos destacar a utilização de equipamentos para obtenção de dados primários que geram produtos técnicos com maior nível de detalhe, como é o caso do GPS, GNSS, estação total, drone, ecobatímetro, LIDAR.
Por fim, o cruzamento das informações obtidas com as diversas nuances da geotecnologia fornecem resultados confiáveis que fazem jus ao rigor inerente a um processo judicial.
Nas próximas séries discutiremos cada uma dessas ferramentas e plataformas. Acompanhe nossas páginas no Instagram, Facebook e LinkedIn.